quinta-feira, junho 24, 2010

VAMPIROS NO BRASIL
 
Saudações amigos medrosos.. como podem ver estou meio sem tempo para melhorar o visual do blog, e esse que voces estão vendo é o que eu pude fazer até agora com meu tempo apertado. Mas acho que no fim de semana sobra um tempo pra organizar, melhorar e deixar o blog mais agradavel a todos.
Bom, vamos ao que interessa. Como voces sabem existem muitas lendas do nosso folclore, e muitas delas até desconhecidas, como a dos Vampiros Brasileiros..


Abraço a todos e boa Leitura.. enquanto o sono não vem..



        Nas lendas do Brasil, apesar de haverem diversos folcloristas que afirmam o contrário, há vários seres vampíricos, a exemplo do Encourado, corpo seco, etc. Apesar de não haver menção de ingestão de sangue, uma personagem bem semelhante ao vampiro na mitologia indígena é o Cupendipe - Indígenas de asas que os Apinajés (jê) diziam existir no Alto Tocantins. Carlos Estêvam de Oliveira registrou a tradição ouvida de indígenas Apinajés: _""Antigamente existiu no Alto Tocantins uma estranha nação de índios possuidores de asas e que só andavam à noite, voando como os morcegos. Eram conhecidos por Cupendipes e habitavam em um morro, dentro de uma caverna. Quando voavam, conduziam os machados de lua, com os quais degolavam as pessoas e os animais. Certa vez, os Apinajés, reunindo os guerreiros de dez 
aldeias, foram ataca-los. Chegando ao morro, taparam as entradas da caverna com palhas secas, incendiando-as em seguida. Nesse ataque morreu um velho Cupendipe, ficando preso um menino que, não tendo ainda asas não pode fugir. Afim de pegá-lo, os Apinajés entraram na caverna. Depois de prolongada busca, batendo com longas varas por todos os lugares, encontraram-no suspenso em um canto do teto, como se fosse um morcego. Os Apinajés, desejando cria-lo, levaram-no para a aldeia. Não conseguiram, porém, o seu intento. Sempre chorando, o pequeno Cupendipe recusava toda alimentação que não fosse o milho e não se deitava para dormir. Os Apinajés lembravam-se então da posição em que o haviam encontrado e fincaram no chão duas forquilhas, atravessando nelas uma vara. Nesta é que ele, pendurado pelos pés, dormia um pouco. Afinal, alguns dias depois de haver chegado à aldeia morreu.
        No assalto dado à gruta dos Cupendipes, os Apinajés arrecadaram grande número de machados de lua e inúmeros enfeites". Os machados de lua são de forma semicircular, também denominados machados de âncora (Ihering), e constituem elemento quase típico da etnografia Jê.


        Segundo Nina Balle, "no nordeste brasileiro, conta-se a história do Encourado, um homem de hábitos noturnos que se veste completamente de couro preto, sendo que esta roupas cheiram a sangria. A presença do Encourado inspira medo e respeito. Ele só entra nas casas em que for convidado, no entanto, ele consegue arrumar artifícios para ser convidado. Segundo as lendas, ele tem preferência por pessoas que não freqüentam a igreja, além do que ele sabe de antemão quem são estas pessoas. Assim, ao chegar num povoado, ele já tem em mente quem primeiro procurar. Por onde ele passa, as galinhas param de botar ovos e não comem direito. Os cachorros não saem de casa e gemem o dia inteiro. Até mesmo, os urubus e carcarás, que são aves carniceiras, desaparecem para bem alto e longe. Ao pressentir a presença do Encourado, os moradores costumam sacrificar algum animal, pois acreditam que feito isso ele irá embora. Conta-se que no passado havia sacrifícios de pessoas indesejáveis, como criminosos e até mesmo de crianças. Entretanto, diz-se que basta oferecer simplesmente uma galinha preta ou galo vermelho para afugenta-lo sem contudo ofendê-lo. A oferenda, no entanto, deve ser pendurada na entrada principal da cidade, pois o Encourado só entra pela porta da frente." 
    
         Já nas regiões do Pará e Maranhão, lendas indígenas falam da existência de um ser denominado Cupelobo, um homem com focinho de anta, que mata homens e animais de porte, rasgando-lhes a veia carótida para beber o sangue, mas este se identifica mais como uma espécie de Lobisomem do que como vampiro.        
         Assim como no caso da "Maldição de Sarah Ellen", no Peru, o Brasil também possui estranhos relatos de "vampiros importados", sendo que desta vez a influência externa parece ter vindo do cinema. Por incrível que pareça, histórias como as duas descritas abaixo são mais comuns do que se imagina. O primeiro relato, foi enviado por Vagner Cardoso, Campinas/SP, a um amigo meu que mantém uma Home Page sobre "coisas estranhas" e "fatos inexplicáveis" na internet. O próprio Vagner deu ao seu relato, que pretendia fazer crer-se verídico, o título "As Criaturas da Noite":
_"Isto aconteceu mais ou menos em 1969, um vizinho meu que era muito estranho, diziam que ele se chamava José Goé, tinha mais ou menos uns 97 anos. Tinha dois filhos que eram muito estranhos também e nunca saia de casa para nada, inclusive não sei o que comiam, pois não iam na padaria. A única vez que os vi, os 3 estavam saindo de casa uma madrugada as 3:30, eu estava chegando da noite e por acaso encontrei as figuras horripilantes.
- no bairro eu conto mas eles duvidam de mim - Estavam com a boca suja de sangue e os olhos arregalados como se fossem verdadeiros zumbis. Não parei o carro e continuei seguindo em alta velocidade. Fiquei desnorteado ao ver aquilo e corri em direção a um posto policial que ficava mais ou menos a uns 3 Km do local. Em uma certa travessa parei para fazer o cruzamento de uma avenida quando os 3 apareceram ao lado de meu carro no vidro (já estava longe deles. como chegaram até lá?!). Aí sim vi de perto, não podia acreditar no que via. Tinham presas iguais a de lobos, as quais deviam estar sedentas para sugar minha artéria. Disparei em alta velocidade e continuei o trajeto sem parar
em lugar algum. Quando cheguei no posto policial só havia um guarda, que me informou que haviam acabado de receber um chamado muito estranho de que tinham encontrado um rapaz morto sem nenhuma gota de sangue em seu corpo e que estava até transparente. Contei o fato que tinha acontecido comigo e ele hesitou em acreditar. Me acompanhou até minha casa e mostrei a casa do vizinho. No outro dia foram fazer uma vistoria na casa e para minha surpresa e a de vocês, não havia ninguém e muito menos móveis e nem vestígios de que passou alguém por ali há muito tempo.
Quem seriam as terríveis criaturas com quem me deparei?"
        Outro caso semelhante "ocorrido" no Brasil na década de 60 foi relatado não
por uma, mas várias pessoas! Este chegou inclusive a ser publicado no jornal
Mirror de Londres, de 9 de novembro de 1967, sob a manchete "Uma Vampira de
minissaia Terrifica a Polícia":
"Na última noite, policiais deram caça a uma "vampira" de minissaia que rondava um balneário. A polícia informara que esta vampira aterrorizava as pessoas, à noite, numa praia da cidade brasileira de Manaus. Várias pessoas que foram atacadas descrevem o vampiro como "uma mulher loura com dentes longos e pontiagudos, usando uma minissaia e meia negras". Duas pequenas feridas redondas foram encontradas perto da veia jugular de uma criança que foi mordida. Um despacho recebido de Manaus acrescentava que, dos trinta policiais, dezessete abandonaram a caça. Manaus, capital do Estado do Amazonas, no Brasil, está situada perto do Amazonas, o famoso rio que (segundo a lenda) foi assim denominado porque uma população de mulheres guerreiras e ferozes - semelhantes às amazonas da mitologia grega - habitavam suas margens." (Cf. Jacques Bergier. Le Livre De L' Inexplicable, 1973, Éditions Albin Michel)
        Em 1997 foi publicada a seguinte carta remetida por Moisés F. Damacena (de Porto Alegre) na revista brasileira - "Coleção Assombração" número 7, especial sobre "casos verídicos" enviados por leitores. Esta carta traz uma versão mais detalhada do caso da vampira do Amazonas que também está um tanto diferente da historica publicada pelo Mirror de Londres. A carta foi quadrinizada e adaptada pela equipe da Coleção Assombração mas o texto pode ser reproduzido individualmente sem nenhuma perda no conteúdo:
Caso verídico remetido por Moisés F. Damacena (Porto Alegre):
_"Passei minha infância ouvindo meu tio David contando e recontando uma estranha história, passada em Manaus:
Estava ele tirando férias em Manaus, quando a madrugada de 9 de novembro de 1967 foi perturbada por horríveis gritos e gemidos provindos da zona praieira do rio negro. Na mesma noite, foi encontrado nas areias brancas o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações. As prováveis testemunhas depuseram na delegacia. Umas falaram de uma "loura de vestido e meias pretas" outras disseram ter visto a tal loura "correndo semi-nua pela praia e transformando-se em sereia para desaparecer nas águas escuras". Por incríveis que parecessem os depoimentos e apesar do descrédito geral, novas mortes se seguiram: Primeiro, uma menina de 9 anos, depois, um grupo de turistas teve seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados. Situação terrível. E, pior, mais depoimentos sobre a deslumbrante loura circulavam. Pressionado, o secretário de segurança de estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. Tudo se acalmou por algumas semanas até que novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros, com resultados assombrosos: Dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "sereia assassina"... Oito soldados morreram esquartejados, seus braços e pernas (foram encontrados) espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado... Somente um soldado, Jesuíno Menezes, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1,90 m ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos cabelos louros e dentes arreganhados, limados e afiados. Estava semi-nua e faltava-lhe um dos seios.
Agarrado à mão de um dos soldados mortos, encontrou-se um estranho amuleto. O objeto, ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi deixando perplexos os estudiosos. Segundo declararam aos jornais da época, aquele amuleto poderia ser a primeira prova concreta da existência das lendárias amazonas, as índias guerreiras que habitavam o rio de mesmo nome, assim batizado em homenagem à mitológicas mulheres guerreiras da antiga Grécia. Contudo nunca mais se repetiram aqueles crimes nas praias de Manaus."
        Temos aqui 2 fontes para serem analisadas. O repórter do Mirror escrevia
para a imprensa séria e teve a chance de relatar o evento quando ele havia acabado de acontecer enquanto a carta de Moisés F. Damacena foi escrita 30
anos depois com um toque de "história de pescador" para dar medo nos leitores... Isso faz do primeiro relato presumivelmente mais confiável.
Entretanto, as fontes que o tio de Moisés teve a oportunidade de ler foram
evidentemente mais vastas. Observemos alguns detalhes e divergências:
>>Os fatos relatados no Mirror terminam na noite anterior a 9 de novembro
de 1967 enquanto na carta de Moisés F. Damacena tudo começa em 9 de novembro de 1967.


>>O Mirror não descreve mortes (ou pelo menos não deixa isso evidente), já
que as pessoas atacadas sobreviveram para contar a história. No caso da criança que "foi mordida" e encontrada com "duas pequenas feridas redondas perto da veia jugular" não fica claro se ela morreu ou não. Já a carta de Moisés não poupa vítimas adultas: "a madrugada de 9 de novembro de 1967 foi perturbada por horríveis gritos e gemidos provindos da zona praieira do rio negro. Na mesma noite, foi encontrado nas areias brancas o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações. (...) novas mortes se seguiram: Primeiro, uma menina de 9 anos, depois, um grupo de turistas teve seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados. Situação terrível."
 


>> Segundo o Mirror os policiais caçaram "uma "vampira" de minissaia" que
rondava um balneário no Rio Negro, em Manaus, Amazonas e "um despacho
recebido de Manaus acrescentava que, dos trinta policiais, dezessete
abandonaram a caça." Note que o Mirror não fala sobre o porque desta decisão
nem do que aconteceu com os outros soldados que não abandonaram a caça.
Já Moisés F. Damacena descreveu o "ocorrido" pormenorizadamente:
"Pressionado, o secretário de segurança de estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. tudo se acalmou por algumas semanas até que novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros, com resultados assombrosos: Dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "sereia assassina"... Oito soldados morreram esquartejados, seus braços e pernas (foram encontrados) espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado... Somente um soldado, Jesuíno Menezes, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1,90 m ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos cabelos louros e dentes arreganhados, limados e afiados."


>>O mais importante relatado por Moisés é que a suposta vampira teria deixado um objeto na cena do crime: "Agarrado à mão de um dos soldados mortos, encontrou-se um estranho amuleto. O objeto, ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi deixando perplexos os estudiosos." Isso permite uma base para investigação, ou seja, se este amuleto foi realmente encontrado nessas condições e levado para lá, isso prova que o Mirror omitiu dados talvez para não alarmar os leitores...
 


  Provavelmente a relação Vampira/Guerreira-Amazona foi uma má interpretação dada pela imprensa da análise do amuleto feita pelos pesquisadores do museu e a relação vampira/sereia foi possivelmente uma espécie de engano das testemunhas (acostumadas com a lenda de Iara da região e similares), quando viram a loira mergulhar no mar. Creio que Moisés pode ter se confundido em alguns trechos do relato. Por exemplo, a citação de que a vampira não tinha um dos seios foi obviamente um acréscimo sofrido devido a comparação que os jornais estavam fazendo entre ela e as lendárias amazonas gregas, que deram o nome a lenda das índias guerreiras brasileiras. Amazona = um seio. Segundo a mitologia grega, elas mutilavam apenas um dos seios, para que ele não interferisse em seu desempenho no arco e flecha, sua especialização. Originalmente parece que a estranha loura não tinha nada de índia, nem de amazona e talvez nem de sereia. Isso são elementos do folclore da região e por algum motivo associaram-na a eles... Pelo contrário, ela trajava-se como uma mulher da noite (vestido sensual, meias pretas, minissaia, etc.) e agia como um vampiro cinematográfico bem no estilo "Drácula". Aliás o gênero de filmes e literatura de terror e gótica era muito apreciado no Brasil nos
anos 60.
        A "vampira do Amazonas" tem "poderes" de transmutação, força física
descomunal e deixa marcas no pescoço das vítimas idênticas às dos romances
"Drácula" de Bram Stoker e Carmilla de Sheridan Le Fanu. Note também que ela foi descrita como "loura, alta e branca". Parece um tipo físico europeu ou norte-americano, apesar de haverem controvérsias, como reparou Dani Moreira: "As amazonas brasileiras não tinham muito de vampiras, exceto pelo fato que algumas versões mais sombrias da lenda contam que elas matavam e bebiam o sangue dos meninos recém nascidos. Alem disso, como antropofagia ritual, também já ouvi lendas de que beberiam o sangue dos inimigos valorosos, mas isso é fato em muitas tribos indígenas reais. Quanto a serem brancas, existem algumas lendas INDIGENAS mesmo (não inventadas pelos brancos quando chegaram aqui) que falam de mulheres brancas guerreiras, mas nada sobre seios amputados. Talvez alguma referencia aos cabeludos nórdicos, que supostamente aportaram por aqui ha tempos (...). Existe uma lenda cabocla, sobre a "Flor do Mato" (ela tem mais nomes diferentes), que sempre se apresenta como uma menina inocente, ou mulher sensual, branca e loira, e faz crueldades com quem profana a mata, caçando ou derrubando a toa. Num caso que ouvi, um sujeito que foi caçar com um amigo, matou alguns filhotes, de repente viu uma bela mulher o olhando e foi atrás. Seu amigo não viu a moça, tentou procurá-lo, mas não achou e voltou pra casa. No outro dia, o corpo do sujeito foi achado pendurado numa arvore próxima a entrada da mata, sem os olhos..."
        Um outro caso ocorreu em maio de 1973 no município paulista Guarulhos, segundo relatou André Machado: "João Carlos da costa apareceu morto com as tradicionais marcas de dentes no pescoço, certa noite, no bairro de Bonsucesso. Maria Nogueira, outra vítima em potencial conseguiu salvar seu pescoço, após ser atacada de repente caminhando por uma rua escura. O atacante novamente sumiu como todo bom vampiro: sem deixar vestígios."
        Devo acrescentar talvez alguns incidentes ocorrido na rua bem ao lado de minha casa. Um dia jogarem um cadáver completamente lívido cujos únicos ferimentos eram aqueles clássicos pequenos furos no pescoço, coisa que a polícia identificou como "marcas de garfo de churrasco". Como o serviço policial daqui é péssimo, não recolheram o corpo imediatamente e o deixaram pernoitar naquele mesmo local mais um dia ao que alguém aproveitou para por fogo no cadáver! Uns meses depois apareceu outro corpo, dessa vez numa outra rua próxima sendo que este estava com um pé de mesa de madeira cravado como uma estaca no coração. A polícia opinou ser ação do tráfico de drogas mas aquele homem não era conhecido por ter qualquer envolvimento com drogas e apesar de as vezes degolarem ou esquartejarem um morto importante para demonstrar poder, os traficantes da região não tem o costume de se dar ao trabalho de quebrar o pé de uma mesa e afiá-lo só para matar um sujeito qualquer. Nesse caso qualquer bala de revólver resolve...


Bibliografia:
André Machado. "Vampiros de carne e osso". Em INCRÍVEL. ANO II - Nº 13 -
Agosto de 1993.
Carlos Estêvam de Oliveira. OS APINAJÉS DO ALTO TOCANTINS, 91-92, Boletim do
Museu Nacional, VI, n.2, junho de 1930, Rio de Janeiro.
Nina Balle. "VAMPIROS", Lendas e Fantasias nº 2, Publicação de PEN Comércio
e Comunicações Ltda., São Paulo, SP. 1992.
Fonte:Manto da Noite

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